Caso Semanário Académico

Concentração contra a censura e o fim de um Académico livre


Ontem realizou-se uma manifestação de cerca de uma centena de jovens no Prometeu, em frente ao Complexo Pedagógico 2 do Campos Gualtar em Braga



Esta manifestação foi convocada em resposta ao facto da Direcção da AAUM ter demitido a direcção do "Semanário Académico".
Com esta concentração os dirigentes demitidos do "Semanário Adcadémico" pretendem explicar à comunidade estudantil o porquê do encerramento do jornal, segundo António Larguesa, o director demitido.
António Larguesa trecorda que todo este caso foi despoletado após o cortejo da Latada, em Guimarães. Em que o transporte de alunos para a "cidade berço" esteve em volto de diversos problemas, sendo notificado o facto no "Semanário".
"O que foi revelado no Semanário foram as palavras de impugnação em prol de um descontentamento colectivo dos estudantes. Foi revelado tudo a favor da verdade."
Esta manifestação teve o apoio de quase exclusivamente dos alunos de Comunicação Social, que se mostraram bastante indignados e solidários com esta causa.
Jorge Cristino, presidente da Direcção da AAUM, foi recebido por bastantes apulpos, mas mostrou grande serenidade. Para este "a demissão do jornal Académico não foi motivada por desavenças internas ou por criticarem a AAUM", mas sim acusou a direcção demitida "de falta de rigor jornalistico e de falta de postura", conclui o mesmo.
Após uma hora do começo da manifestação e de se ouvirem palavras de ordem "Pressão censura isto é uma ditadura", os estudantes deslocaram-se à sede da Assiciação Académica, onde entregaram um caixão de papelão, revestido com páginas do "Semanário Académico". Para os menbros demitidos do "Semanário" este acto pretendeu demonstrar que ainda existe censura em Portugal.
Este facto fez recordar outros que à bem pouco tempo todos os meios de comunicação fizeram questão de revelar, tais como, o "caso Marcelo" e a demissão da direcção De Informação da RTP, tornando pertinente e urgente uma abordagem sobre a liberdade de expressão.

Cores unidas de Portugal!

Miklos Fehér

Foi no dia 25 de Janeiro que tudo aconteceu, o mundo parecia desabar num rio de lágrimas, Miki(Miklos Fehér) caíu no relvado.

No inicio ninguém parecia perceber o que se passava, muitos pensavam que eram fitas, pois de isso o nosso futebol é bastante rico, mas não, algo de muito errado se estava a passar no relvado.

O rosto dos seus colegas não enganava, Miki estava mal, e quando falo colegas não são só os do Benfica mas também os do Vitória de Guimarães, todos ali a criar uma espécie de força espiritual de forma a que de alguma maneira fosse benéfico para a situação.

Os próprios adeptos que cobriam as bancadas do D. Afonso Henriques apercebendo-se da situação choravam e aclamavam o nome de Miklos Fehér, Miklos Fehér..., como se isso o fizesse voltar, mas não, ele ali caído no relvado rodeado de médicos, massagistas, bombeiros, todos numa tentativa incessante de reanimação para o fazer voltar para o nosso mundo, o que não viria acontecer.

O «milagre» não aconteceu, Miki acabou por falecer no Hospital. Portugal ficou incrédulo e atmorizado, levantaram-se muitas questões e uma delas bastante pertinente. "Como é que um atleta de alta competição com apenas 24 anos sofre uma paragem cardíaca?" Na realidade isso pode ocorrer a qualquer jogador mesmo sendo de alta competição. Todos os exames ditos "normais" são inconclusivos. O infortúnio bateu à porta de Miki.

Os dias que se seguiram logo após o jogo até à sua transladação para a Hungria ravelaram algo que nunca antes se tinha visto no país.

O povo português é um povo de emoções transbordantes, tendencialmente pacifico e de coração grande.

Mais solidário na desgraça do que na alegria, capaz de unir mais na morte do que na vida.

Foi impressionante como o povo se uniu em todas as cores, num sentimento tão forte e tão colectivo, perante essa trágica onda de choque nacional, em que espontaneamente se transformou a morte prematura e brutal de Miklos Fehér.

Os adeptos de futebol ofereceram ao país uma das mais belas lições de vida a que nos foi dado assistir. De toda a parte iam chegando ao Estádio da Luz, gente anónima, com cachecois e bandeiras de todas as cores. Foi de facto impressionante dirigentes dos três grandes clubes nacionais esquecerem o que os desunia, foi um abraço de um país reconciliado com a sua grandeza de alma.

Esse foi de facto o «milagre» de um jovem Húngaro que portugal inteiro fez questão de chorar.

Passados 10 meses e 20 dias da fatalidade resta saber se os clubes ainda se lembram do que aconteceu no passsado recente, pelos vistos não, as desavenças que demarcam pela negativa o futebol e tudo o que este envolve social e culturalmente continuam. Resta então lembrar que nada está acima da vida de um ser humano.

O que é nacional é bom!

Investigadora da Universidade do Minho, Madalena Alves vence prémio Lettinga, através do seu génio foi premiada por desenvolver aparelho que transforma grandes quantidades de gordura em gás.

O trabalho obteve o primeiro lugar atibuido pela Fundação Lettinga para promover a investigação dos tratamentos ambientais em condições de ausência de oxigénio.

Segundo a Investigadora o processo é simples: depois de os efluentes entrarem num reactor, aguarda-se que as gorduras se agarrem a micro organismos amaeróbios. É nessa altura que se dá à cristalização das gorduras e se forma metano, ou seja, as gorduras transformam-se em biogás.

O biogás é uma fonte energética que poderá ser aplicada na rede de consumo. Este pode produzir electricidade podendo reduzir parte da factura electrica de uma empresa.

Depois de 6 anos de investigação, Madalena Alves vê assim concretizado um projecto ambicioso e de grande qualidade.

O prémio Lettinga é o maior a nível mundial a este dominio segundo a Fundação de Ciência e Tecnologia Portuguesa.

Este prémio abriu portas além fronteiras tendo sido mesmo contactada por empresas internacionais e também nacionais, interessadas pelo aparelho.

É desta forma que a nível nacional se deve financiar projectos a este nível podendo assim melhorar a qualidade de vida das populações.

A Universidade do Minho sempre apoiou a Investigação e o progresso através da introdução de novos conceitos tecnológicos, sendo assim por de mais evidente salientar o facto de serem importantes estas vitórias, para que novas etapas e novos projectos do papel passem para a prática.

Será desta!

Yasser Arafat está neste preciso momento a lutar contra a morte, embora membros do partido palestiniano tentem demonstrar o contrário fazendo uma aparição pública com o lider hitórico sorridente e rodiado dos seus médicos, numa tentativa de pôr termo aos rumores que o davam perto de um fim quase certo, a morte. Este foi para Paris numa tentativa de superar um mal que já o incomóda à já alguns anos e que não deixa seguir em frente com a liderança da Palestina que com estes acontecimentos pode estar à beira de uma crise. A questão está no "ar". "O que irá acontecer se Arafat morrer?". Na realidade ninguém sabe, mas uma coisa é certa no seio do partido palestiniano duas facções, uma liderada por Ahmed Qorei actual primeiro-ministro palestiniano e outra por Mahmoud Abbas movimentam-se de foma a não deixar caír por terra todos estes anos de combate e de derramamento de sangue, ou então não! O Mundo está atento e apreensivo, independentemente do desfecho destes acontecimentos, é esperada uma resposta positiva da Autoridade Palestiniana, no sentido de esta voltar ser um aliado para a Paz, e que não seja preciso morrer uma pessoa entre muitas outras que já morreram para por fim a esta guerra sem sentido.